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INFORMAÇÕES ÚTEIS

Dúvidas

Segue abaixo uma lista de perguntas e respostas comuns a pacientes e colaboradores.

  • Antibióticos: resistência bacteriana, que pode tornar mais complicado outros tratamentos.
  • Vitamina C: distúrbios gastrointestinais, cálculo renal.
  • Vitamina A: distúrbios neurológicos, hipertensão craniana.
  • Analgésicos: lesão no estômago, sangramentos, hemorragias internas, em caso de dengue.
  • Referência: medicamento inovador, único a ser produzido durante determinado período de tempo. Quando um medicamento é descoberto, a empresa faz um pedido de Proteção Patentária junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que garante os direitos exclusivos de produção, exploração e comercialização, sem concorrência e por um período determinado.
  • Genérico: só pode ser produzido após expirar ou a renúncia da proteção patentária. O genérico precisa ser aprovado em testes de equivalência. Esses exames Comprovam que ele é absorvido na mesma velocidade que o medicamento de referência. O genérico apresenta na embalagem apenas o nome do principio ativo e uma tarja amarela com a letra G em tamanho grande. O genérico pode substituir o medicamento de referência ou de marca.
  • Similares: são medicamentos com os mesmos princípios ativos, concentração, forma farmacêutica, posologia, via de administração e indicação terapêutica, que os de referência. Não podem substituir os medicamentos de referência na receita. Apesar de terem qualidade assegurada pelo Ministério da Saúde, os similares não passaram por análises capazes de atestar se seus efeitos são exatamente iguais aos dos medicamentos de referência. Portanto, não são equivalentes. Se um balconista recomenda a troca de um medicamento de referência por um similar, não aceite. O farmacêutico, assim como o médico, podem substituir um medicamento de referência apenas pelo genérico.

Sim, alguns medicamentos quando ingeridos com certos alimentos podem ter sua ação modificada, por meio da diminuição ou aumento do efeito esperado, também pode ocorrer a exacerbação de um possível efeito colateral. Quando um medicamento não puder ser ingerido com alimento, ele deve ser tomado em jejum ou de estômago vazio (1 hora antes ou 2 horas após a refeição). A não ser que seu médico ou farmacêutico lhe oriente de outra forma, os medicamentos devem ser tomados com água. Não tome medicamentos com bebidas alcoólicas, leite, refrigerantes e também bebidas quentes como chás.

Exemplos:

  • Varfarina: é um anticoagulante usado na prevenção das tromboses, deve ser ingerida de estômago vazio uma vez que alguns alimentos podem diminuir a sua ação.
  • Ciprofloxacino: é um antibiótico que quando ingerido com leite ou produtos a base de leite ( iogurte, queijo) pode ter sua ação diminuída, pois o cálcio, que o medicamento não seja adequadamente absorvido.
  • Diazepam: atua como calmante e pode interagir com os nutrientes de uma dieta rica em lipídeos. Esses nutrientes provocam redução na eliminação renal do medicamento, fazendo com que a substância permaneça mais tempo no organismo, e que potencialize o efeito da droga, podendo levar o usuário à intoxicação.

Preferencialmente sim e a critério do seu médico, mas se não for possível, a urina poderá ser colhida em qualquer horário do dia, mas com um cuidado antes do exame: permanecer 4 horas sem urinar. Para exames de cultura de urina. o material deve ser colhido no laboratório.

Sim, é extremamente importante. O primeiro jato de urina traz células, secreções e bactérias da flora normal que podem estar presentes na uretra. Principalmente no exame de cultura de urina (utilizado para identificar infecções) é importante que o material a ser examinado não esteja “contaminado” com material uretral. Coletando o jato médio é quase certo que o laboratório estará recebendo para análise apenas o material que estava na bexiga.

Não. Mas convém toma-la com moderação. O excesso interfere nos exames de urina.

Geralmente sim. Os antibióticos, anti-inflamatórios e antiagregantes, por exemplo, interferem nos testes de coagulação do sangue como o de agregação plaquetária e os pré-operatórios. Portanto a utilização de qualquer medicamento deve ser informada ao atendente do laboratório antes da realização do exame. Vale lembrar que somente o médico poderá prescrever a suspensão de um medicamento.

Em alguns casos não. A utilização do cigarro antes da realização do exame infere diretamente em exames como os de agregação plaquetária, curva glicêmica e glicemia. Nesses casos não fume antes do exame laboratorial.

Após exame clínico, o médico assistente solicitará exame complementar para confirmar ou afastar o diagnóstico inicial. Poderá ser requerido, ainda, com objetivo de detectar precocemente determinada doença e/ou identificar fatores de risco, ou para monitorar evolução de doenças existentes.

O carinho, contato físico, é bem-vindo e importante para o paciente, desde que se tomem as devidas precauções de lavar as mãos e usar aventais e luvas nos casos recomendados. Nesses casos especiais, a equipe avisará se houver risco de contágios. A cama do paciente é exclusivamente do paciente.

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  • Última modificação: 04/08/2020 13:13
  • por edcaraujo